Transferir bens para filhos durante divórcio: É uma alternativa viável?
2/27/20241 min ler


Nos processos de divórcio, muitos clientes frequentemente questionam sobre a possibilidade de transferir os ativos do casal para o nome dos filhos, como forma de evitar litígios na partilha. A resposta é afirmativa, contudo, é uma medida que requer cautela e análise minuciosa das circunstâncias individuais.
1. Viabilidade da transferência de bens:
A transferência de bens para os filhos durante o divórcio é factível, porém, recomenda-se uma avaliação cuidadosa antes de proceder. É importante compreender que cada caso é único e pode apresentar desafios específicos.
2. Regimes matrimoniais e seus impactos:
Antes de considerar a transferência de bens, é crucial revisitar os regimes matrimoniais estabelecidos pelo Código Civil brasileiro, os quais regem a propriedade dos bens adquiridos durante o casamento.
Existem quatro regimes de bens previstos na legislação brasileira: comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens, separação total de bens e participação final nos aquestos. Cada um possui suas características específicas, impactando diretamente na divisão dos bens durante o divórcio.
3. Implicações da transferência de bens:
A transferência de bens para os filhos durante o divórcio pode ter implicações significativas, incluindo questões relacionadas à administração dos ativos, direitos de propriedade e possíveis disputas legais no futuro.
4. Consulta jurídica especializada:
Diante da complexidade envolvida na transferência de bens durante o divórcio, é altamente recomendável buscar orientação jurídica especializada. Um advogado especializado em direito de família poderá oferecer a assistência necessária, garantindo que todos os aspectos legais sejam considerados e protegendo os interesses do cliente.
A transferência de bens para os filhos durante o divórcio é uma opção viável, mas deve ser realizada com cautela e após uma análise cuidadosa das circunstâncias individuais. É essencial compreender os impactos legais e as possíveis consequências dessa decisão, buscando sempre o apoio de profissionais qualificados para orientar todo o processo.


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